segunda-feira, 30 de maio de 2011

Palmeira (2/10)

Washingtonia Robusta- Palmeira Washingtônia

Família: Palmae (ou Arecaceae).
Altura: 15 m.
Diâmetro: 2,5 m.
Ambiente: Pleno Sol.
Solo: Pobre ou pouco exigente..
Clima: Tropical de altitude, Subtropical.
Origem: EUA, México.
Época de Floração: Primavera, Verão.
Propagação: Sementes.
Mes(es) da Propagação: Verao.
Persistência das folhas: Permanente.
Obs: Tronco espesso revestido por bases remanescentes das folhas caídas, formando um cruzado que vai desaparecendo com a idade. As folhas secas permanecem aderidas ao tronco por algum tempo formando uma saia, daí o nome popular. Espécie mais comum no sul do Brasil.

FOTO: Avenida da Praia, São Sebastião SP

Palmeira (1/10)


Roystonea oleracea- Palmeira Imperial

Características gerais
Palmeira solitária, robusta e altaneira, provida de palmito de mais de 2 m de comprimento, de 18-40 m de altura. Caule colunar ou levemente dilatado, de delineamento uniforme e elegante, liso, de cor esbranquiçada, com cerca
de 46-66 cm de diâmetro.

Utilidade

Espécie largamente cultivada, introduzida no início do século IXX. Belos exemplares seculares são observados no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, imponentes pela altura que alcançam. De grande efeito paisagístico, é símbolo aristocrático na literatura nacional. Freqüente em parques como planta isolada, grupos, fileiras ou aléias. Exige locais espaçosos e ensolarados.
O palmito é comestível.

FOTO: Praia do Arrastão, São Sebastião-SP

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Flor de Corte (2/5)

  • Nome Científico: Zingiber spectabile
  • Nome Popular: Gengibre-magnífico, sorvetão
  • Família: Zingiberaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Malásia
  • Ciclo de Vida: Perene
          O gengibre-magnífico ou sorvetão é uma planta herbácea tipicamente tropical que pode ser encontrada crescendo naturalmente nas florestas ao sul da Tailândia. Suas hastes surgem ao longo do forte rizoma, são eretas, semelhantes a cana, e podem alcançar cerca de 1,5 a 2 metros de altura. Suas folhas são verdes, longas e aveludadas na página inferior. As inflorescências surgem na base da planta, oriundas diretamente do rizoma. Elas são sustentadas por hastes fortes, eretas, com cerca de 40 cm. As flores brancas ou amareladas são de valor ornamental secundário, pois são pequenas e abrem-se gradualmente entre as brácteas.

Zingiber spectabile

           As brácteas são dispostas formando alvéolos, essa textura peculiar rendeu-lhe o nome de Beehive Ginger (gengibre-colméia) em inglês. O conjunto da inflorescência tem um aspecto cilíndrico a fusiforme, semelhante a um abacaxi. Quando jovens, as brácteas tomam uma coloração esverdeada a amarelo-pálida e, com o tempo vão tornando-se vermelhas. As inflorescências do gengibre-magnífico são muito duráveis e utilizadas como flor-de-corte em belos arranjos tropicais.
          No paisagismo, o gengibre-magnífico encaixa-se perfeitamente em renques junto a muros ou em maciços sob a copa das árvores. Sua folhagem tropical é muito bonita, mas sensível a queimaduras, portanto deve-se evitar a luz direta do sol. Em condições ideais seu crescimento é rápido. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, tendo desta forma seu crescimento controlado. As inflorescências surgem no verão e tem o perfume típico de gengibre.
          Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Aprecia o calor e a umidade tropicais sendo perene em climas quentes assim. No entanto pode ser cultivada em climas subtropicais, mediterrâneos ou temperados, mas entra em dormência no inverno e deve ser protegida do frio rigoroso em estufas. Multiplica-se por estaquia do caule, sementes e mais facilmente por divisão das touceiras.

FOTO: II ExpoVerde Pariquera Açú - SP

Flor de Corte (1/5)

  • Nome Científico: Strelitzia reginae
  • Nome Popular: Estrelítzia, flor-da-rainha, ave-do-paraíso, estrelitza
  • Família: Strelitziaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
           A estrelítzia é uma planta herbácea muito popular e tradicional. Seu nome científico é uma homenagem à rainha Sofia Carlota de Mecklenburg-Strelitz, esposa do rei Jorge III, do Reino Unido. Ela é entouceirada, rizomatosa e apresenta folhas rijas e coriáceas, de coloração verde-azulada, muito ornamentais.
           As inflorescências da estrelítzia são formadas durante o ano todo, mas principalmente no verão. A espata é o bico, e serve de bainha para as flores que emergem de coloração laranja, com anteras e estigmas azuis, em forma de flecha. Estas inflorescências são muito duráveis e largamente utilizadas como flor-de-corte. Há ainda uma variedade de flores amarelas, a S. reginae var citrina.

Strelitzia reginae

          É uma planta muito rústica, sendo adequada para o plantio isolado ou em grupos, como maciços, renques ou bordaduras. Exige pouca mantenção, apenas semestrais para estimular a floração. É indicada para jardins tropicais e para o litoral por tolerar os ventos e a salinidade do solo.


Strelitzia reginae

           Devem ser cultivadas à pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, bem drenado, e enriquecido com matéria orgânica, regados regularemente. Tolera geadas fracas e aprecia o clima ameno dos subtrópicos. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão das touceiras.

FOTO: II ExpoVerde, Pariquera Açu -SP

Forração a Pleno Sol (1/5)

  • Nome Científico: Acalypha reptans
  • Nome Popular: Rabo-de-gato, Acalifa, Acalifa-rasteira
  • Família: Euphorbiaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Índia
  • Ciclo de Vida: Perene
          O rabo-de-gato é uma planta especial, suas inflorescências vermelhas têm uma textura de pelúcia. Alongadas, fazem justiça ao nome. Suas folhas são denteadas e abundantes, formando uma folhagem densa e baixa. Devido às suas características presta-se como forração. Bastante rústica, pode-se aproveitá-la para ensinar às crianças a apreciar e cuidar da natureza. Pode ser plantada em jardineiras ou na formação de maciços e bordaduras no jardim.

Acalypha reptans

         Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolera geadas. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e por estaquia.

FOTO: II ExpoVerde, Pariquera Açú- SP

Plantas Trepadeiras (1/5)

  • Nome Científico: Ficus pumila
  • Sinonímia: Ficus longipedicellata, Ficus scandens, Ficus stipulata
  • Nome Popular: Unha-de-gato, herinha
  • Família: Moraceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: China, Japão e Austrália
  • Ciclo de Vida: Perene
          Uma das trepadeiras mais utilizadas no paisagismo, a unha-de-gato é de efeito espetacular. Seus ramos são muito aderentes e dispensam totalmente o tutoramento. Para que cresça, basta lhe fornecer um suporte adequado, e em pouco tempo esterá completamente formada.
         Apesar de extremamente rústica, a unha-de-gato não deve ser utilizada em jardins que objetivam baixa manutenção. Sem as podas periódicas ela amadurece e se torna lenhosa, frutifica e destrói o suporte. Por ser excepcionalmente aderente é indicada para recobrir de verde muros, paredes, escadas, colunas e moldes de topiaria, preferencialmente estruturas sem acabamento.
Ficus pumila

           Além da forma tradicional, estão disponíveis no mercado, a unha-de-gato variegada e outra de folhas bem pequenas, que no entanto não apresentam a mesma rusticidade. Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera o frio. Multiplica-se por estaquia.

FOTO: Praia de São Francisco, São Sebastião- SP